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Veja ranking de setores mais afetados pela pandemia, segundo governo

COVID-19

De acordo com o governo, a lista com o ranking dos setores mais afetados pela pandemia visa orientar as agências oficiais de fomento para concessão de crédito.

Foi publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira (15), a lista dos setores da economia mais impactados pela pandemia de coronavírus.

Segundo levantamento do Ministério da Economia, as atividades artísticas e de transporte aéreo lideram o ranking de atividades mais prejudicadas, seguidas por transporte ferroviário e metroferroviário de passageiros. Na sequência, aparecem os serviços de alojamento e de alimentação.

Segundo a portaria, a lista “é destinada a orientar as agências financeiras oficiais de fomento, inclusive setoriais e regionais, acerca dos setores mais impactados pela crise ocasionada pelo Covid-19”.

“A lista foi elaborada com base na variação do faturamento do setor, segundo dados da Receita Federal. Também foi considerada a relevância do setor na economia, tanto por valor agregado (VA), quanto por pessoal ocupado (PO). Além da margem de cada setor, de acordo com as Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), buscou-se inserir as informações de maneira a levar em conta as particularidades de cada atividade econômica”, informou, em nota, o ministério.

Crédito

Segundo o governo, a lista visa auxiliar as agências no atendimento ao Programa Emergencial de Acesso a Crédito na modalidade de garantia (Peac-FGI), por meio da disponibilização de garantias via Fundo Garantidor para Investimentos (FGI).

O programa criou um programa de crédito com linhas para microempreendedores individuais (MEIs), micro, pequenas e médias empresas.

Confira o ranking das 34 atividades mais afetadas:

  1. 1 – atividades artísticas, criativas e de espetáculos
  2. 2 – transporte aéreo
  3. 3 – transporte ferroviário e metroferroviário de passageiros
  4. 4 – transporte interestadual e intermunicipal de passageiros
  5. 5 – transporte público urbano
  6. 6 – serviços de alojamento
  7. 7 – serviços de alimentação
  8. 8 – fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias
  9. 9 – fabricação de calçados e de artefatos de couro
  10. 10 – comércio de veículos, peças e motocicletas
  11. 11 – tecidos, artigos de armarinho, vestuário e calçados
  12. 12 – edição e edição integrada à impressão
  13. 13 – combustíveis e lubrificantes
  14. 14 – fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores
  15. 15 – extração de petróleo e gás, inclusive as atividades de apoio
  16. 16 – confecção de artefatos do vestuário e acessórios
  17. 17 – comércio de artigos usados
  18. 18 – energia elétrica, gás natural e outras utilidades
  19. 19 – fabricação de produtos têxteis
  20. 20 – educação privada
  21. 21 – organizações associativas e outros serviços pessoais
  22. 22 – fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis
  23. 23 – impressão e reprodução de gravações
  24. 24 – telecomunicações
  25. 25 – aluguéis não-imobiliários e gestão de ativos de propriedade intelectual
  26. 26 – metalurgia
  27. 27 – transporte de cargas (exceto ferrovias)
  28. 28 – fabricação de produtos de borracha e de material plástico
  29. 29 – fabricação de máquinas e equipamentos, instalações e manutenções
  30. 30 – atividades de televisão, rádio, cinema e gravação/edição de som e imagem
  31. 31 – saúde privada
  32. 32 – fabricação de celulose, papel e produtos de papel
  33. 33 – fabricação de móveis e de produtos de indústrias diversas
  34. 34 – comércio de outros produtos em lojas especializadas

Os dados do IBGE mostram que a atividades mais prejudicadas foram as direcionadas às famílias e que demandam maior mobilidade e contato físico, como as relacionadas a serviços, lazer, eventos e turismo, cuja demanda continua sendo afetada por restrições sanitárias ou medo de contaminação.

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