GOLPES
Relatório apontou que houve crescimento de 20% nos golpes financeiros no último ano.
Segundo o relatório, o crescimento na prática criminosa se deu pelo aumento nas atividades feita digitalmente durante a pandemia de Covid-19. Além disso, o internet banking e o comércio eletrônico também impulsionaram o interesse dos criminosos.
Grande parte desses ataques acontecem com o uso de engenharia social, quando um criminoso convence a vítima a passar informações (saiba como se proteger abaixo).
Os esquemas mais comuns para tomar as contas financeiras são os de “salvadores” e de “investidores”, segundo a Kaspersky.
Os “salvadores” fingem ser especialistas em segurança e ligam para clientes de bancos como se fossem funcionários que estão oferecendo ajuda.
Eles avisam sobre cobranças ou pagamentos suspeitos e pedem para que a vítima confirme dados de sua identidade e até mesmo o token de acesso à conta (muitas vezes disponível em um aplicativo do banco). Em outros cenários, eles podem solicitar que a vítima instale um aplicativo de acesso remoto, como se isso fosse necessário para solucionar o problema.
Já os “investidores” fingem ser funcionários de uma empresa de investimentos ou consultores do banco e pedem dados que dão acesso às contas bancárias.
Para evitar de cair em golpes é preciso sempre desconfiar de contatos inesperados. Em casos como os que foram exemplificados pela Kaspersky, é importante nunca ceder informações sensíveis como token de acesso ou senha do banco.
Caso desconfie de algum contato, é recomendável não seguir com o atendimento e realizar uma ligação para a instituição financeira que supostamente queria te atender.
Como evitar golpes em contas bancárias?
Golpes podem chegar por SMS, e-mail, WhatsApp ou pelas redes sociais. Ao receber uma mensagem de seu banco ou financeira, é importante seguir uma lista básica de prevenção:
- Nunca clique em links antes de fazer uma boa checagem da mensagem;
- Tenha cuidado extra com links encurtados, verifique os outros itens da mensagem com ainda mais cuidado;
- Nunca forneça senhas ou tokens fora do aplicativo ou site oficial do banco (nem mesmo pelo telefone);
- Não compartilhe código de verificação, como do WhatsApp, recebido por e-mail ou SMS;
- Verifique o número de onde foi enviado o SMS – números desconhecidos podem significar golpe;
- Cheque sempre o remetente do e-mail para verificar se é um endereço válido de seu banco;
- Nas redes sociais, veja se a conta da instituição financeira é verificada;
- Desconfie de promoções muito generosas.